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terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Resposta de geneticista a Silas Malafaia

Um vídeo interessante e esclarecedor sobre as mais atuais informações acerca da influência de fatores genéticos na determinação da orientação sexual de um indivíduo.
Para seguir o Eli Vieira no twitter: @EliVieira





quinta-feira, 1 de abril de 2010

Porque bacalhau na Sexta-Feira Santa?



Como é uma data religiosa, claro que a explicação tem fundamentos bíblicos.

Tudo começou de uma forma muito mais rigorosa, pois antigamente os fiéis eram proibidos de comer carne durante toda a quaresma (período de 40 dias que vai da quarta-feira de cinzas até a Páscoa) em respeito a todo sofrimento infligido a Jesus durante sua Paixão e Morte.

Porém, com o passar do tempo a coisa foi aliviando e a restrição de limitou à Sexta-Feira Santa.

Mas daí um mais afoito me pergunta:

- Mas bacalhau não é carne?!

Pois é, mas essa restrição à carne se refere exclusivamente aos animais de sangue quente (aves, porco e vaca), estando excluído então os peixes, répteis e anfíbios (para quem curte carne de cobra ou rã, por exemplo).

- Mas por que o bacalhau??? (insiste o interloucutor afoito)

Isso é uma herança de nossa colonização portuguesa, uma vez que o bacalhau é tradicional da culinária desse país, mas vale para qualquer peixe.

Agora uma coisa que talvez ninguém saiba, e que vai mexer com a cabeça de todos os leitores:

BACALHAU NÃO É UMA ESPÉCIE DE PEIXE.

o.O ! wtf ... omg!!!

Bacalhau é o resultado de um processo de salgar e secar o peixe (no Brasil os mais utilizados nesse processo são: Cod Gadus Morhua, Cod Gadus Macrocephalus, Saithe, Ling e Zarbo). Só depois de passado por esse processo o peixe pode ser chamado de bacalhau.

Por isso que nunca ninguém viu cabeça de bacalhau, pois ela é retirada do peixe antes dele passar pelo processo que vai torná-lo definitivamente um bacalhau.

Mas para ninguém morrer de curiosidade, com vocês a cabeça de um Cod Gadus Morhua, candidato a virar bacalhau numa Sexta-Feira Santa qualquer:



terça-feira, 30 de março de 2010

Páscoa prá que te quero...


A Páscoa, como muitos outros feriados cristãos, incorporou muitos símbolos pagãos, como forma de se fazer mais aceitável aos cidadãos daquela época, que ainda estavam aderindo ao cristianismo.

Por coincidir com o equinócio da primavera que era comemorado com festividades onde celebravam a fertilidade, a Páscoa acabou tomando para si os símbolos dessa celebrações, que eram o coelho (que nem precisa justificar porque simboliza a fertilidade) e o ovo (que é a origem de toda vida).

A troca de ovos pintados já era um costume comum nas festividades do equinócio da primavera, muito antes da era cristã.

Na idade moderna, confeiteiros franceses (sempre eles...) lançaram a moda de esvaziar os ovos de seu conteúdo (clara e gema) e recheá-los de chocolate, para depois pintá-los. Um tempo depois, já no séc. XIX, com o avanço das técnicas de confeitaria, os ovos passaram a serem fabricados totalmente de chocolate.

No meio dessa mistureba toda de simbolismos cristãos, judeus e pagãos, para alguém inventar que um coelho trazia os ovos de Páscoa fui um pulo (com o perdão do trocadilho), graças a essa crença até hoje tem muita criança que cresce acreditando que coelho bota ovo...