quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Verdadeiro Lobisomem - Parte 2


Licantropia 

Em certos estados de dissociação, relacionados a psicose, uma pessoa pode acreditar que se transformou em um monstro, despersonalizar-se (esquecer quem é), e agir como tal, ao ponto de, pela descarga de adrenalina, ficar mais forte, mais rápida e até ignorar ferimentos.

Imagine uma pessoa louca, nua, usando peles de lobo, forte, agressiva, rápida, correndo e atacando você numa noite escura. Pois é, temos um lobisomem autêntico! (para quem acredita).

Relatos dos conquistadores nos EUA sobre uma tribo de nativos que acreditavam virar lobos endossam isso. Na lenda os guerreiros da tribo eram possuídos pelo espírito do Lobo, e se tornavam monstros imbatíveis. Depois descobriu-se que na verdade eles usavam substâncias que induziam uma psicose que se tornava coletiva por conta de um ritual sagrado de preparação para a guerra.

De um modo geral, a licantropia pode ser compreendida como uma combinação peculiar  de contingências:
- estados dissociativos de despersonalização
- psicose (p.e., induzida por substâncias, por episódios traumáticos, solidão, etc)
- reforço cultural

O termo licantropia pode ter se originado de duas formas: é uma palavra que têm origem num vocábulo grego composto de Lykos (lobo) e tropos (forma), portanto seria a habilidade ou propriedade de tomar a forma de um lobo, outra possível origem teria como base a lenda grega do rei Licaão, que ofereceu carne humana para Zeus, e como castigo foi transformado em lobo.

Agora que você já sabe de onde vêm os lobisomens, pode afirmar que acredita neles, pelo menos nos verdadeiros lobisomens, os quais não precisa temer pois são somente pessoas com um pouco de pelos a mais ou, no máximo, alguém que sofre de um distúrbio mental ou tomou algum alucinógeno que não lhe caiu bem.

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