terça-feira, 30 de março de 2010

Páscoa prá que te quero...


A Páscoa, como muitos outros feriados cristãos, incorporou muitos símbolos pagãos, como forma de se fazer mais aceitável aos cidadãos daquela época, que ainda estavam aderindo ao cristianismo.

Por coincidir com o equinócio da primavera que era comemorado com festividades onde celebravam a fertilidade, a Páscoa acabou tomando para si os símbolos dessa celebrações, que eram o coelho (que nem precisa justificar porque simboliza a fertilidade) e o ovo (que é a origem de toda vida).

A troca de ovos pintados já era um costume comum nas festividades do equinócio da primavera, muito antes da era cristã.

Na idade moderna, confeiteiros franceses (sempre eles...) lançaram a moda de esvaziar os ovos de seu conteúdo (clara e gema) e recheá-los de chocolate, para depois pintá-los. Um tempo depois, já no séc. XIX, com o avanço das técnicas de confeitaria, os ovos passaram a serem fabricados totalmente de chocolate.

No meio dessa mistureba toda de simbolismos cristãos, judeus e pagãos, para alguém inventar que um coelho trazia os ovos de Páscoa fui um pulo (com o perdão do trocadilho), graças a essa crença até hoje tem muita criança que cresce acreditando que coelho bota ovo...

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