Nem só de buracos negros são feitos os perigos do universo. Confiram no vídeo abaixo (da History Channel).
Já sabem, para ver as continuações é só esperar o final do vídeo que o link aparece...
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Mistérios da Lua
Para meus alunos que não puderam assistir ao documentário, deixo aqui abaixo os vídeos:
(esta é a primeira parte para ver as outras duas, é só assistir até o final que os links aparecem logo em seguida no próprio vídeo)
Peguem as pipocas e vamos lá...
(esta é a primeira parte para ver as outras duas, é só assistir até o final que os links aparecem logo em seguida no próprio vídeo)
Peguem as pipocas e vamos lá...
sábado, 11 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
7 de Setembro, um factóide
Reproduzo abaixo o texto do site do Observatório da Imprensa, escrito por Por Alberto Dines em 6/9/2010 | |
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A independência do Brasil foi proclamada no dia 7 de setembro, há 188 anos, às margens do Ipiranga, com um brado retumbante – certo ou errado? Errado. Erradíssimo. Quem garante? Os jornais da época, claro. Quando o Brasil separou-se de Portugal havia cinco jornais em circulação – o precursor da imprensa livre, o Correio Braziliense, o chapa-branca Gazeta do Rio de Janeiro, o Revérbero Fluminense, a Idade do Ouro do Brasil da Bahia e O Espelho. Nenhum deles fala no épico episódio protagonizado por D. Pedro nas redondezas de São Paulo às margens de um riacho. Todos os cinco periódicos eram a favor da emancipação, estavam por dentro do assunto, reproduziram os documentos e a azeda troca de cartas entre o rei D. João VI e o seu filho príncipe-regente, em agosto. Mas em matéria de datas os cinco estão mais preocupados com o 12 de outubro – quando D. Pedro seria proclamado pelo povo e assim legitimado como Imperador do Brasil. O Sete de Setembro foi uma construção política posterior, bem posterior, e não um fato político. Para usar o jargão moderno: o Sete de Setembro foi um factóide, muito bem construído para facilitar a repercussão externa – mas um factóide. História e jornalismo Então nossos professores de história estavam enganados ou nos enganaram? Não propriamente. O que aconteceu foi uma desatenção da historiografia brasileira pelo jornalismo brasileiro. E esta desatenção foi em parte causada pelos preconceitos contra os principais jornalistas da época, majoritariamente maçons. Este desencontro entre o fato e a construção do fato torna-se ainda mais significativo quando lembramos que há dois anos, em 2008, quando deveríamos lembrar os 200 anos da criação da imprensa brasileira, nossa mídia embargou a data e passou uma esponja no passado. Agora, quando identificamos alguns desajustes entre os livros de história e as coleções de periódicos, evidencia-se o crime que a nossa imprensa cometeu contra a sua própria imagem. Quer mais detalhes? Assista amanhã, terça, dia 7 de setembro, ao especial do Observatório da Imprensa na TV sobre mídia e independência. Na TV Brasil, em rede nacional, às 22h. Em São Paulo, pelo Canal 4 da Net e 181 da TVA. |
domingo, 5 de setembro de 2010
Photoshop em Sete de Setembro
Muita gente nem imagina, mas o grito da independência não foi nem de longe parecido com o que retrata o quadro de Pedro Américo, em exposição no museu do Ipiranga.
Já começa que o o quadro foi finalizado em 1888, 66 anos depois da proclamação da independência do Brasil.
O objetivo principal do quadro era ressaltar o poder da monarquia, que estava em decadência.
Então o artista se permitiu certas liberdades:
Comparem os quadros:
Fonte:
How Stuff Works
Já começa que o o quadro foi finalizado em 1888, 66 anos depois da proclamação da independência do Brasil.
O objetivo principal do quadro era ressaltar o poder da monarquia, que estava em decadência.
Então o artista se permitiu certas liberdades:
- D. Pedro não estava à cavalo, levando em consideração o tipo de viajem que estava fazendo, o mais lógico seria que ele estivesse montando um jumento ou uma mula (nada glamouroso).
- A sua comitiva era muitíssimo menor do que toda aquela gente retratada na cena.
- Na época do grito a tal "casa do grito" nem existia, ela foi construída 62 anos depois (quando o quadro foi pintado ela já existia, talvez por isso Pedro Américo tenha incluído na cena).
Comparem os quadros:
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Acima - Independência ou Morte / Abaixo - 1807, Friedland |
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